sábado, 5 de julho de 2008

Imagens Imperialismo






Imperialismo na....

Na Índia

Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar à Índia: Vasco da Gama fundeou em Calicute, em 1498.
No século XVI apareceram os holandeses, franceses e ingleses. Estes últimos ficaram donos da península em 1763. Em 1773 os ingleses nomearam um governador geral em Bengala. Depois de reprimirem a violenta rebelião dos “sipaios” (1857-1859), a Companhia das Índias foi abolida e a Índia passou a ser uma colônia da coroa. Em 1876, a rainha Vitória foi proclamada imperatriz da Índia.
Em 1886, a Birmânia foi incorporada à Índia.



No Japão

Durante séculos, o Japão viveu sob um regime feudal. O imperador (micado) era dominado pelo “shogun”, chefe da aristocracia militar, o qual dominava as províncias por intermédio dos “daimios” (senhores), que tinham a seu serviço guerreiros fanáticos, os “samurais”.
Em 1542 arribaram ao Japão os primeiros navegantes portugueses, que foram muito bem acolhidos. Em 1549 chegaram os espanhóis e organizaram diversas missões católicas. Todavia, em 1597, portugueses e espanhóis começaram a ser perseguidos; alguns foram executados, outros expulsos (26 sacerdotes e leigos foram crucificados em Nagasáqui). Em 1616, ordenou-se o extermínio de todos os católicos. Em 1637 foram massacrados 37.000 japoneses católicos. Em 1640, o Japão fechou as portas aos católicos estrangeiros e isolou-se do mundo exterior - durante mais de dois séculos.
Em 1853, uma esquadra norte-americana, sob o comando do comodoro Perry, forçou a abertura dos portos japoneses ao comércio mundial. Este fato provocou uma revolução interna. Os “daimios” tomaram o partido do “micado” e venceram o “shogun” (1868). Aboliu-se o feudalismo e o país foi rapidamente europeizado, técnica, científica, econômica e militarmente.
Construíram-se estradas de ferro e navios; ergueram-se fábricas; criou-se um exército moderno de meio milhão de homens; organizou-se uma frota. Logo depois, os próprios japoneses, imitando os europeus, iniciaram uma vigorosa expansão imperialista. O começo assinalou-se por duas estrondosas vitórias:
1) Vitória contra a China, na guerra da Coréia (1894-1895): os japoneses ficaram com a ilha de Formosa. Mais tarde (1910) apossaram-se da Coréia.
2) Vitória contra a Rússia, na guerra da Manchúria (1904-1905): os russos perderam Porto Artur e a metade sul da ilha Sacalina.
Campanhas militares dos japoneses, nos tempos recentes: 1931 – Invasão da Manchúria; 1937 – Invasão da China; 1941 – Ataque aéreo (sem prévia declaração de guerra) a Pearl Harbour. Os japoneses alargam as suas conquistas: Hong Kong, Filipinas, Indochina, Malásia, Birmânia, Ilhas da Indonésia. Em 1942, os norte-americanos iniciam a longa campanha da contra-ofensiva, que vai até a derrota final dos japoneses, em 1945.



Na China

Em 1533, os portugueses estabeleceram uma feitoria em Macau. No século XVIII, os holandeses e ingleses fundaram uma base comercial em Cantão. O comércio, porém, era reduzido. Não podia ser feito diretamente com a população chinesa: devia ser realizado por intermédio de funcionários especiais chineses, que fixavam as quotas do movimento comercial e os preços das mercadorias. Uma série de guerras, porém, forçou os chineses a abrirem o país ao comércio estrangeiro. A primeira foi a “Guerra do Ópio” (1839-1841) ganha pelos ingleses. A china teve que ceder, à Inglaterra, a ilha de Hong Kong, suprimir o sistema fiscalizador de Cantão, e abrir cinco portos ao comércio inglês. Logo após, a França e os Estados Unidos obtiveram análogas concessões. Nova guerra com a Inglaterra e a França (1858-1860), obrigou a China a estabelecer relações diplomáticas com esses dois países e abrir ao comércio mais sete portos.
Em (1894-1895), os chineses são derrotados pelo Japão e perdem a Coréia e a Ilha de Formosa. As diversas potências européias apressaram-se a obter novas concessões. Tudo isso levava, aparentemente, ao desmembramento do império chinês. Todavia, em 1900, estourou a revolta nacionalista e xenófoba da sociedade secreta dos “Boxers” (“Punhos Unidos”): muitas propriedades foram destruídas, centenas de estrangeiros foram mortos (inclusive o embaixador alemão). Uma força expedicionária internacional (ingleses, franceses, alemães, russos, japoneses e americanos) subjugou o movimento em poucas semanas. Mas o levante nacionalista dos “Boxers”, assim como as rivalidades entre as diversas potências imperialistas fez com que estas desistissem de desmembrar a China. E, muito pelo contrário, decidiram garantir-lhe a integridade.
Enquanto isso, muitos chineses convenciam-se da necessidade de ocidentalizar o país. Os imperadores eram monarcas absolutos, que governavam por intermédio dos retrógrados mandarins. Um partido democrático e nacionalista – sob a liderança do médico Sun-Iat-Sem - integrado sobretudo pela mocidade das escolas superiores, promoveu uma revolução (1912), que triunfou e proclamou a República.

O Imperialismo na ásia

Imperialismo na Ásia
A presença dos europeus no oriente data da época das Grandes Navegações.Contudo, a divisão da Ásia em áreas de influÊncia das grandes potências capitalistas só se efetivou plenamente no século XIX, com a exp
Destaque: dominação inglesa na Índia através da Companhia das Índias Orientais, uma empresa inglesa que controlava o comércio de produtos indianos como algodão, chá e ópio (substância entorpecente, vindo do suco da papoula).


Revoltas para conter o imperialismo inglês na Índia

Guerra dos Cipaios: Cipaios era o nome dado aos soldados indianos que serviam aos ingleses militarmente. Os soldados protestavam contra o imperialismo inglês e questionavam os maus tratos que recebiam dos oficiais ingleses.
Causa imediata da rebelião® desconfiança dos soldados de que os cartuchos que eles utilizavam eram engordurados com sebo de vaca ou porco. Para esses soldados feria a crença religiosa (hindu-hinduistas e islâmicos), para os islâmicos o porco era considerado um animal impuro e para os hinduístas a vaca era um animal sagrado.
Resultado das rebeliões ingleses se aproximaram da elite indiana, oferecendo cargos na administração da Colônia, com isso evitaram focos de rebelião e fundamentaram sua exploração sobre a Índia, que se tornou a principal colônia inglesa.


Rebeliões contra o Imperialismo

Guerra dos Boxers

Principal característica: o nacionalismo “destruir os estrangeiros”, para enfrentar o domínio estrangeiro se dedicavam ao treinamento de lutas marciais.Seus movimentos eram semelhantes a uma luta de boxe, daí o nome guerra dos Boxers.
Resultado: Os colonizadores venceram, colocando fim em mais uma tentativa de pôr fim ao imperialismo ocidental na Ásia.


Guerra do Ópio

Uma droga produzida pelos ingleses na Índia e comercializada na China. Por ser uma droga que causa a dependência química e ameaçava a economia do país, seu comércio passou a ser combatido pelo governo chinês. Os chineses proibiram a entrada do ópio na China e queimaram 20 mil caixas da droga, desencadeando a Guerra do Ópio.
Resultado: A China foi vencida pelos ingleses, o que garantiu o comércio do ópio na China e o controle inglês sobre a cidade de Hong Kong.

O conceito de imperialismo moderno

No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial viveu grandes mudanças. A tecnologia da Revolução Industrial aumentou ainda mais a produção, o que gerou uma grande necessidade de mercado consumidor para esses produtos e uma nova corrida por matérias primas.
A concepção de imperialismo foi perpetrada por economistas alemães e ingleses no início do século XX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais, ou seja, o investimento de capital externo e propriedade econômica monopolista, “um país imperialista era um país que dominava economicamente o outro”. Desse modo, a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, por conseguinte a ‘absorção’ dos países dominados, pois monopólios, mão-de-obra barata e abundante e mercados consumidores levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo.
Os países imperialistas dominaram, os povos de quase todo o planeta. Porém, a maior parte dos capitalistas e da população desses países acreditavam que suas ações eram justas e até benéficas à humanidade em nome da ideologia do progresso, isto é, tinham três critérios para explica-la: o etnocentrismo, baseado na pseudo-idéia de que existiam povos superiores a outros (europeus superiores a asiáticos, indígenas e africanos), da mesma forma o racismo e o darwinismo social que interpretava a teoria da evolução a sua maneira errônea, afirmando a hegemonia de alguns sobre outros pela seleção natural.
Assim, no final do século XIX e o começo do XX, os países imperialistas se lançaram numa louca corrida pela conquista global o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista” onde os EUA se tornam o país cardeal.

O que é Imperialismo?

Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas.
O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XX, o colonialismo.
Esta prática está registada na história da humanidade através de muitos exemplos de impérios que se desenvolveram e, em muitos casos, foram aniquilados ou substituídos por outros. No entanto, o conceito, derivado duma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.
Imperialismo é a política ocorrida na época da Segunda Revolução Industrial. Trata-se de uma política de expansão territorial, cultural e econômica de uma nação em cima de outra. O imperialismo contemporâneo é chamado de neo-imperialismo, pois possui muitas diferenças em relação ao imperialismo do período colonial. Basicamente, os países imperialistas buscavam três coisas: Matéria-prima, Mercado consumidor e Mão-de-obra barata.
A concepção de imperialismo foi perpetrada por economistas alemães e ingleses no início do século XX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. Desse modo, a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, por conseguinte a ‘absorção’ dos países dominados, pois monopólios, mão-de-obra barata e abundante e mercados consumidores levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo.
Os países imperialistas dominaram, exploraram e agrediram os povos de quase todo o planeta. A política imperialista provocou muitos conflitos, como a Guerra do Ópio na China, a Revolução dos Cipaios na Índia, etc. Assim, ao final do século XIX e o começo do XX, os países imperialistas se lançaram numa louca corrida pela conquista global, desencadeando uma rivalidade entre os mesmos. Essa rivalidade se tornou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista” onde os EUA se tornaram o centro do imperialismo mundial.